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Sensoriamento remoto pode ser definido como a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados da superfície terrestre, por meio da captação e do registro da energia reflectida ou emitida pela superfície (Florenzano, 2011).

O sensoriamento remoto está relacionado com a busca pela informação e entendimento de parâmetros físicos através de suas técnicas de extracção de informações da superfície terrestre sem contacto directo. Para a superfície terrestre, o sensoriamento remoto tem por objectivo o monitoramento e a busca pelo conhecimento de questões relacionadas aos recursos naturais como a água, o solo e rochas e a vegetação (Ramos, 2016).

Os produtos do sensoriamento remoto se tornaram mais frequentes nos levantamentos, explorações e planeamentos do uso do solo, porque substitui, com vantagens, bases cartográficas e oferece riqueza em detalhes, aumentando o rendimento e precisão do mapeamento (Silva, 2009).

As análises da vegetação e detecção de mudanças são realizadas com o intuito de avaliar os recursos naturais e monitorar a cobertura vegetal. Consequentemente, a detecção qualitativa da vegetação verde é uma das principais aplicações do SR na tomada de decisões e gerenciamento ambiental (Oliveira, 2011).

Os índices de vegetação gerados a partir de dados oriundos de sensores remotos constituem uma importante ferramenta para o monitoramento de alterações naturais ou antrópicas no uso e na cobertura da terra. Estes índices têm sido usados na estimativa de diversos parâmetros da vegetação como a avaliação do uso e maneio do solo e da recuperação de áreas degradadas (Lima et al., 2013).