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O presente trabalho foi desenvolvido no Rio Licungo no município de Mocuba. Objectivou-se neste estudo avaliar a capacidade de resiliência natural ao longo do rio Licungo. Com o auxílio de Software Quantum GIS 3.14 fez se a digitalização do leito do rio e gerou se um Buffer de 50 metros, onde foram analisadas as classes de uso e ocupação da terra com o apoio de chave de identificação, tipo de solo, vegetação, declividade, temperatura e recursos hídricos, que culminou com a determinação do Índice de Resiliência Natural. 


Os resultados mostraram que a Área de Preservação Permanente do rio Licungo apresenta sete (7) classes de uso e ocupação (Habitação, Solos exposto, Infra-estruturas, agricultura, vegetação, afloramento rochoso e corpos de água), com maior destaque para vegetação que teve um aumento de 20,75 % e  a agricultura que teve uma redução de 22,88 %. 

A declividade totalizou 86,46% da área para as classes (suave ondulado, ondulado e forte ondulado). Foram identificados 2 tipos de solos: argilosos vermelhos e vermelhos de textura média. O ano de 2019 teve a ocorrência de temperaturas altas, atingindo a máxima de 41,4 °C, e para 2014 a máxima foi de 36,9 °C. 

O NDVI indicou uma redução de 18,28 % da vegetação densa e um aumento de 18,52% na classe de vegetação intermediária. 
O NDWI indicou um aumento de 2,64 % das áreas com ausência de água e uma redução de 2,63 % das áreas com presença de água. 
O IRN apresentou – se predominantemente moderado (85,28%), seguido da classe de resiliência baixa (7,39%) e alta com 6,14 ha (5,65%).


Entretanto que se adoptem técnicas sustentáveis de maneio do solo e da vegetação para favorecer a recuperação do ambiente a curto ou médio prazo, pois a capacidade de resiliência apresenta-se regressiva no decorrer do tempo, caso não seja aplicado um plano de gestão sustentável.



Palavras-chave: Florestas Ribeirinhas; resiliência natural; rio licungo.